quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Echo & The Bunnymen - Live In Liverpool (2002)


Antes de iniciar esta série de posts, queria contar uma pequena historinha. Desde criança quando eu ouvia shows (e me viciava em escutar os mesmos) ficava imaginando como seria poder ter estado naquele show e sonhava com uma máquina do tempo (lol) para algum dia voltar naquele dia e poder assistir. Assim criei uma espécie de “top shows” nesta minha mente perturbada levando em conta isto, os shows que eu queria ter presenciado.

Quando falamos no post-punk inglês, o Echo & The Bunnymen é talvez umas das bandas mais conhecidas daquela fase dos 80s. Eu costumo dizer que conheço as bandas mais obscuras dos 80s e desconheço as mais famosas. Então, eles são um exemplo disso. Só vim parar pra escutar o som deles de fato em 2012~2013 (não lembro ao certo) quando tive a brilhante ideia de comprar em um sebo o CD do Live In Liverpool. Ainda hesitei em escutá-lo durante algum tempo mas quando o ouvi, PORRA MAS QUE SOM DO C#*&$¨¨@)!!! Desde então ele é um item indispensável para minhas viagens onde ele se tornou um dos 3 discos que mais gosto de ouvir na estrada. Rescue abre o disco com aquela guitarrinha simples mas marcante que me fez pegar o violão quando cheguei em casa pra procurar as notas da música. Lips Like Sugar já pega o embalo da anterior bem como King Of Kings (outra que quando me viciei no som me fez pegar o violão) que é a ‘open song’ do então, novo álbum da banda, o Flowers de 2001. Sou suspeito a falar de Never Stop por que a primeira vez que a ouvi foi esta versão e tenho que dizer que ela está bem melhor do que a cara que ela tinha nos 80s, digo, acho que aqueles ‘gritos’ do refrão não fazem falta. Seven Seas e The Killing Moon foram músicas que já ‘conhecia’ das discotecagens de alguns eventos e gigs aleatórios que já participei e estas aqui se apresentam em ótimas versões. Não tenho palavras suficientes pra descrever Buried Alive; não, ela não é aquela maravilha de música mas tem algo em particular nela, algo meio melancólico mas que ao mesmo tempo se encaixa na atmosfera do show. Aliás, esta sequência de músicas a qual ela dá abertura seguem todas essa mesma característica: melancólicas mas alegres (lol). Supermellow Man é outra do Flowers que foi escolhida a dedo e posta no lugar certo. Eu custei a simpatizar com My Kingdom mas cheguei lá. E All My Colours eu me perguntei muito o que ela fazia aqui mas cheguei a conclusão de que todo show precisa de uma parada para decolar de novo, e é o que acontece com as próximas canções. All That Jazz, An Eternity Turns e The Back Of Love não poderiam está melhor colocadas no setlist; a segunda delas já tem essa pegada meio rockabilly, meio rock’n’roll dos 60s e The Back Of Love aqui sem aquelas batidas ‘tribais’ da versão original ficou mais simples porém não perdeu seu mérito. Aquelas palavras lá atrás a respeito de viajar ouvindo esse disco, escutem essas três seguidas no meio da estrada e vão identificar bem o que quis dizer. The Cutter também foi outra que custei a simpatizar mas que acabou se tornando uma das melhores versões deste disco para mim. Over The Wall! Hand in hand! Over The Wall! Watch us fall! Essa música tem uma atmosfera que não consigo descrever bem com palavras. A mistura de sons, a marcação do baixo, as notas entonadas por Will Sergeant em sua guitarra que percorrem toda a música criando uma atmosfera única para esta música. Ao assistir a ela, pode-se ver bem esta atmosfera refletida no público ali presente. Nothing Lasts Forever e Ocean Rain já tem aquela cara de encore break e definitivamente Ocean Rain deixa um gosto de quero mais, como se o show fosse decolar novamente.


Da primeira formação da banda, só se encontram o Ian McCulloch e o já citado Will Sergeant, com suas simples mais marcantes melodias. Depois de algum tempo, achei esse show completo no YouTube e parei tudo na hora só para assistir, mas nada comparado em estar lá. Falei sobre a atmosfera do show, aquela que você sente/percebe ao ouvir este disco, que lhe envolve ao ouvir cada música e se imaginar no meio da galera ouvindo aquele som. E isto foi o motivo que o tornou um dos shows que eu queria ter presenciado. Apenas apreciem mais este som.

Echo & The Bunnymen:

Ian McCulloch (vocais)
Will Sergeant (guitarras)
Ged Malley (guitarras)
Steve Flet (baixo)
Ceri James (teclados)
Vinnie Jameson (bateria)

Echo & The Bunnymen - Live In Liverpool (2002)


01 - Rescue
02 - Lips Like Sugar
03 - King Of Kings
04 - Never Stop
05 - Seven Seas
06 - Buried Alive
07 - Supermellow Man
08 - My Kingdom
09 - Zimbo (All My Colours)
10 - All That Jazz
11 - An Eternity Turns
12 - The Back Of Love
13 - The Killing Moon
14 - The Cutter
15 - Over The Wall
16 - Nothing Lasts Forever
17 - Ocean Rain

>>> Before start this series of posts, I will tell a story. Since I was child when I heard the shows and thought about how would be going in this show, I dreamed of a time machine (lol) to get back in the past so I could watch it. I created a kind of 'top shows' in my troubled mind with this thought: "The shows that I'd wish to be there."


When we talk about the english post punk, Echo & The Bunnymen may be one of the best known bands from the 80s. II usually say I know the most obscure bands from the 80s but not the most famous. They are an example. I listened to their songs in mid-2012 or 2013 (I’m not sure about the date) when I had the great idea of buy the Live In Liverpool CD at a cd/lp store. I still resisted in listen to it but when I heard, WHAT A F*&#*@#$&! SOUND!!! Since this, this album is an indispensable item for my travels and became one in my top 3 'travel albums'. Rescue open the disc with that simple but memorable guitar and made me get my guitar at home to search the notes. Lips Like Sugar fits with the previous just as King Of Kings (another song that made me search for the notes); this last one is the open song from the new album of the new album from 2001, Flowers. I'm suspect to talk of Never Stop 'cause the first time I listen was here in this album and I have to say that is so better than the 80s live versions; I say, I think those 'shouting' at the chorus are not lacking. Seven Seas and The Killing Moon were songs I already met before, in the gigs and parties and this live versions are just great. I have not enough words to describe Buried Alive; no, it's not a marvelous song but have something in particular, something melancholic but at the same time fits with the atmosphere of the show. By the way, this song sequence which this song gives opening have all the same characteristics: melancholics but cheerful (lol). Supermellow Man is another handpicked song from Flowers and put in the right place. I cost to sympathize with My Kingdom but got there. I asked for myself what All My Colours doing right here in the setlist. I concluded that every show should have a break to take off again and, this is what happening in the next songs. All That Jazz, An Eternity Turns and The Back Of Love couldn't be in a better place in the setlist; An Eternity Turns sounds like a rockabilly or a 60s rock'n'roll and The Back Of Love with no tribal beats from the original version, more simple but still cool. I said some words about travel listen to this disc; hear this 3 songs in the road and you will got what I want to mean. The Cutter was another song I cost to sympathize but became one of the better versions from this show for me. Over The Wall! Hand in hand! Over The Wall! Watch us fall! This song have an atmosphere I can't describe well with words. The mixing of sounds, the bass line, the guitar notes of Will Sergeant that drunk your ears and run through the music creating an unique atmosphere for this song. Watch it, you will see this atmosphere that I mean at the audience. Nothing Lasts Forever and Ocean Rain sounds like a encore break and definitelly Ocean Rain leaves a spice of want more, like the show was take off again.

After a while I found this full movie show in YouTube and stopped everything I was doing to watch it, but nothing compares to being there. I've talked about the atmosphere of the show, about how you feel when listen to the songs and imagine yourself in the middle of all those people. This atmosphere made this show become one of the shows that I'd wish to be there. The full version have more songs, this is a version from Brazil. Enjoy the sound.

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terça-feira, 31 de maio de 2016

The Buggles - The Age Of Plastic (1980)


A primeira vez que ouvi essa banda foi lá por meados de 2005~2006. Jogávamos eu, meu irmão e outro amigo nosso aquele jogo de dança (lol) Dance Dance Revolution e abrimos Video Killed The Radio Star pra jogar. E eu pensei “poxa, que sonzinho bacana”. Daí então, fui atrás dele na internet e achei este álbum de hoje, o The Age Of Plastic. Certa vez li em algum blog perdido da net, que o synthpop tinha muito a dever para esses caras. Não entendi de imediato a afirmação mas depois me veio a mente. Ouçam os teclados/sintetizadores de Living In The Plastic Age; Clean, Clean e Elstree. Não, eles não se parecem nada com teclados de synthpop. Mas a maneira que eles expressam tais notas revela, sem sombras de dúvidas, a grandiosidade de um sintetizador no fim da década de 70. Claro, antes deles o Kraftwerk já havia mostrado como se faz um bom som nos synths; mas eles não o usavam como Trevor Horn e Geoff Downess. Voltando ao expressar e, analisando o fato de o synthpop dever muito a estes caras, penso que este ‘dever’ estaria mais para uma influência; algo como mostrar que os sintetizadores não servem apenas para preencher com strings, orgãos ou acordeões e sim para criar toda uma melodia complexa misturando uma boa variedade de sons. Seu maior sucesso foi a já mencionada Video Killed The Radio Star. Vale lembrar que o fato de esta música ter sido a primeira a ser apresentada na MTV dos EUA deu uma alavancada na banda. Há quem diga que esta foi uma das bandas one-hit wonder com esta música mas este primeiro disco deles possui ótimas músicas; não, não foi um one-hit wonder. Este disco é um álbum que, acho eu, todos os amantes dos 80s deveria ouvir e conhecer bem. No Discogs constam 53 versões para este disco (acho que isso já pode mostrar a maestria do mesmo) e esta versão aqui presente foi lançada originalmente em 2000 como um CD, com um adicional de 3 ótimas músicas que saíram nos singles lançados antes do lançamento deste disco em 1980. O segundo disco da banda não chegou a ter tanto sucesso (nem foi lançado aqui no Brasil) e ocasionou no término da mesma. Trevor ainda gravou com o Yes e lançou um disco junto a eles, o Drama. Desde ‘98 eles se reunem para algumas performances de canções do Buggles e segundo a Wiki da banda, se reuniram em 2016 para “mais atividades da banda”. Apenas apreciem mais este ótimo som.

The Buggles:

Trevor Horn (vocais, baixo e guitarras)
Geoff Downess (teclados, sintetizadores, baterias e percussões)

Paul Robinson; Richard James Burgess (bateria)
Bruce Wooley; Dave Birch (guitarras)
Debi Doss; Linda Jardim; Tina Charles (backing vocals)

The Buggles - The Age Of Plastic (1980)


01 - Living In The Plastic Age
02 - Video Killed The Radio Star
03 - Kyd Dynamo
04 - I Love You (Miss Robot)
05 - Clean, Clean
06 - Elstree
07 - Astroboy (And The Proles On Parade)
08 - Johnny On The Monorail

09 - Island
10 - Technopop
11 - Johnny On The Monorail (A Very Different Version)

>>> The first time I’ve listened to this band it was in mid-2005 or 2006. Me, my brother and other friend were playing a dance game (lol) called Dance Dance Revolution and we unlock Video Killed The Radio Star for play. I’ve thought “what a cool sound”. So I searched for it on the internet and found this today’s album, The Age Of Plastic. I once read in a lost blog from net, that the synthpop owed so much to these guys. I didn’t understand immediately but later it came to my mind. Listen to the keyboard and synthesizers of Living In The Plastic Age; Clean, Clean and Elstree. No, it don’t look like a synthpop keys. But the way they express the musical notes show, with no doubt, the majesty of a synthesizer in the late 70. Of course that before them the Kraftwerk had already shown how to make a good synthsound; but they didn’t use as Trevor Horn and Geoff Downess. Going back to the ‘express’ thing and, analyzing the fact of the synthpop owed much to The Buggles, I think that this “owe” looks like more a influence; something like show that synthesizers are not to make just strings, organs and accordions to fill the music, it’s to make a complex melody mixing with a great a wide variety of sounds. Their greatest success was the aforementioned Video Killer The Radio Star. Note: the fact that this song was the first to be shown on MTV in the USA, helped them. There’s who says that was a one-hit wonder band but this first album have amazing songs; no, it was not a one-hit wonder band. This album is one that all the fans of the 80s should hear. The Discogs show 53 versions for this album (I wonder that this can show the mastery of it) and this CD version was released in 2000 with the added of 3 great songs released in the singles of this disc. The second disc was not so successful and led to the end of the band. Trevor still recorded an album with Yes called Drama. Since ‘98 they gather to some live performances  and according to band Wiki “Horn and Downess re-united in studio in early 2016 for more Buggles activity”. Enjoy this great sound.

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Adrian Borland And The Citizens - Alexandria (1989)


Eu ainda fico em dúvida se este disco ainda é melhor que o segundo sob o nome dos The Citizens. Há canções simplesmente perfeitas neste disco, algumas melodias simples mas de uma audição incrível; é o caso de Rogue Beauty. Dedilhados simples nas guitarras, nada tão complexo no baixo ou na bateria mas ainda assim uma música magnífica. Community Call é uma canção mais “agitada” (particularmente, uma canção que gosto muito talvez pelo sax que acompanha toda a música) e mais dançante junto a Crystalline. No Ethereal. Esta é sem dúvida uma das melhores do disco. Havia ouvido ela primeiramente num bootleg que circula pela net (e que algum dia estará por aqui) e nele eu já havia percebido a grandiosidade desta canção, talvez mais bela em sua versão de estúdio do que ao vivo. Mais uma vez, melodia simples que soa perfeitamente com a voz do Adrian e uma bela letra. A acústica Other Side Of The World não deixa a desejar em relação as demais do álbum. Shadow Of Your Grace é o tipo de música que me faz lamentar-se por este artista ter partido tão cedo, onde vejo o quanto a música perdeu em 1999. Reparem na serenidade desta música, desde a batida do violão às simples notas na guitarra. Esta é uma das canções onde podemos notar a maestria de Adrian Borland como compositor. Este disco é o primeiro de sua carreira solo, uma vertente musical totalmente diferente da que ele seguia com o The Sound mas não menos apreciável. E é este conjunto de melodias e arranjos simples regados com ricas letras que vos transmito hoje.

Adrian Borland And The Citizens:

Adrian Borland (guitarras e vocais)
Neil Rickerby (baixo)
Colvin Mayers (teclados)
Graham Ward (bateria e percussões)

Danny Thompson (contra-baixo)
Anthony Thistlethwaite (sax e gaita)
Simon Walker (violino)
Richar Kirstein (clarinete)
Chris Paine (teclados e piano)
Eddie Sayer (percussões)

Adrian Borland And The Citizens - Alexandria (1989)


01 - Light The Sky
02 - Rogue Beauty
03 - Beneath The Big Wheel
04 - Community Call
05 - No Ethereal
06 - Other Side Of The World
07 - Crystalline
08 - Shadow Of Your Grace
09 - Weight Of Stuff
10 - She's My Heroine
11 - Deep Deep Blue

>>> I’m still in doubt about how the best album under The Citizens name. There’s songs just perfects in this album, some simple melodies with an amazing hearing; as Rogue Beauty. Simple fingerings in the guitars, nothing so complex in the bass and drums but still is a magnificent song. Community Call is a more “agitated” song (particularlly, a song that I like so much maybe because the sax that play all the song) and more dancing like Crystalline. No Ethereal.  This is undoubtedly one of the best songs of this album. I’ve heard it in a bootleg that circulating the internet (some day will be here too) and I realized the grandiosity of this song, in this album maybe better than the live version. One more time, a simple melody that sounds perfectly with the Adrian’s voice and with a beautiful lyric. The acoustic Other Side Of The World leaves nothing to desire like the other songs of the album. Shadow Of Your Grace is the kind of song that makes me lament for this artist have died so young, here I see how the music lost in 1999. Note the serenity of this song, from the acoustic guitar to the simple guitar fingerings. This is a song where we can see the maestry of Adrian Borland as songwritter. This album is the first of his solo carreer, a different musical side of The Sound but not less aprreciable. And this group of simple melodies and arrangements drizzled with rich letters I delivered to you today. R.I.P. Adrian Borland.

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sábado, 9 de abril de 2016

Lowlife - Rain EP (1985)


Ok. Esta é uma banda que com toda certeza me chamou a atenção nos últimos meses (tenho escutado repetidamente o Diminuendo e o EP Rain). Já havia me deparado com ela outras tantas vezes pelos becos obscuros da internet mas eis que um dia me aparece esse EP como um vídeo recomendado no YouTube. E é este que posto aqui hoje. E é este também que tenho ouvido muitas vezes na semana nos últimos 3 meses, acho.

Lowlife foi remanescente de bandas como a Dead Neighbours (Craig Lorentson e Grant McDowall) e o Cocteau Twins (Will Heggie) e, como foi dito no blog Crispy Nuggets, é/foi (numa tradução direta) “a banda mais subestimada de todos os tempos.” Por quê? Porque um som como este não recebeu a merecida atenção (algo aqui me fez lembrar o The Sound...); não fez o sucesso que merecia. E com merecia quero dizer, ter se espalhado pelos quatro cantos do mundo. Este é um som com influências gritantes do gothic e do post-punk, com umas sonoridades meio ambient (minha opinião, claro), acho que por causa das notas das guitarras diluídas nas batidas progressivas da bateria. A voz do Craig Lorentson é de uma audição louvável, notas graves que combinam perfeitamente com a melodia. A linha de baixo é uma característica marcante, talvez não tanto neste EP quanto no álbum Diminuendo, mas ainda assim percebemos o quão bem executado ele é. Segundo o El Sendero Oscuro, o nome veio de uma música do PIL chamada Lowlife. Destaco aqui a melhor deste EP para mim: Sense Of Fondness. Não percam mais tempo e baixem este som digno de ter nascido nos anos 80. :]

Lowlife:

Craig Lorentson (vocais)
Ronnie Buchanan (guitarras)
David Steel (baixo)
Grant McDowall (bateria)

Lowlife - Rain EP (1985)


01 - Sometime:Something
02 - Reflections Of I (for Kelly)
03 - Gallery Of Shame
04 - Sense Of Fondness
05 - Hail Ye
06 - Again And Again

>>> Ok. This is a band that surely called me attention in the last few months (I’ve listened a lot to Diminuendo and the Rain EP). I already encountered with this band some times in the obscure alleys from the internet but here it appears to me as a recommended video in YouTube. And is it that I post today. And is it too that I have heard so many times in the last 3 months, I think.
Lowlife was remaining of bands like Dead Neighbours (Craig Lorentson & Grant McDowall) and Cocteau Twins (Will Heggie) and, as said in CrispyNuggets blog, are/was “easily one of the most under-rated bands of all time.” Why? Because a sound like this do not get the attention it deserves (something here makes me wonder in The Sound); didn’t have the success that them deserved. And with deserved I mean, spread their sound to the four corners of the world. This is a sound with glaring influences of gothic and post-punk, with a little taste of ambient (my opinion, of course), maybe ‘cause the guitar notes diluted in the drum beats. The voice of Craig Lorentson is a praiseworthy hearing, deep notes that fits like a glove with the melody. The bass line is a striking feature, perhaps not so much in this EP as in Diminuendo album, but we still realized how well played it is. According with El Sendero Oscuro, the name was taken of a PIL song called Lowlife. I point out the best song of this EP for me: Sense Of Fondness. Don’t waste more time and download this sound that was worthy of being born in the 80s. :]

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Ex-Voto - Doloroso (2006)


Los Angeles, CA. Ex-VoTo se formou no início dos anos 80 buscando fazer um som diferente daquele punk/post-punk que se fazia naqueles tempos em Los Angeles, buscando influências da música gótica e a vertente mais ampla dela na época em LA, o deathrock. De princípio, o som não foi bem aceito pelo público, mas logo eles os contagiaram com as batidas dançantes de suas canções mescladas aos teclados e as guitarras pesadas que eles usam até os dias de hoje. Eles dominaram a cena de LA junto a outras bandas de deathrock da época como a Screams For Tina e Christian Death. No final dos anos 80, quando a banda se deslocou para Nova Orleans, o então baixista também assumiu os vocais. Assim, em ’90 lançaram um EP chamado Don’t Look Back (algum dia posto aqui) com a música If I Never (da qual gravaram um clipe que eu particularmente achei muito foda, meio minimalista mas ainda consegue passar a essência da música).
Ao todo possuem 4 trabalhos gravados, o que posto para vocês hoje é o álbum de 2006, o Doloroso que, diga-se de passagem, é um excelente álbum onde carrega as batidas dançantes já faladas antes, samplers, sintetizadores e guitarras pesadas/sujas ou como preferirem chamar. Todas as faixas são dignas de serem ouvidas muitas e muitas vezes mas ainda posso destacar aqui a que abre o disco, Seven Sisters que juntamente com Alena foram as canções que eu mais ouvia quando conheci a banda. Também merecem destaque Clean On The Outside, Seven Seas of Misery e a minha preferida: Western Skies. Para este disco foram gravados 3 clipes e alguns vocês verão mais abaixo.
Uma curiosidade que achei pela net é que o primeiro show do London After’s Midnight foi quando eles abriram para o Ex-VoTo num clube chamado Helter Skelter. Sem mais, apreciem mais este som para seus arsenais.

Ex-Voto:

Larry Rainwater (vocais, baixo, guitarras, programações e teclados)
Matt Collord (guitarras)
Melissa Crory (guitarras e teclados)
Linda Patti (teclados e vocais)

Ex-Voto - Doloroso (2006)


01 - Seven Sisters
02 - Spiritual Lies
03 - Clean On The Outside
04 - El Diablo Blanco
05 - I Could Have Been
06 - Western Skies
07 - She Got It Big
08 - Not A Single Tear
09 - I Can See Right Thru You
10 - Her Evil Plan Pt. 2
11 - Seven Seas Of Misery
12 - Alena
13 - Water Into Wine
14 - Where Is Nikki Black?
15 - Twenty-Seven Names For Tears
16 - Unspoken Words
17 - Alena (Version)

>>> Los Angeles, CA. Ex-VoTo was formed in the early of 80s looking for a different sound from those punk/post-punk that were in LA at that time, searching infleunces for gothic and its variations, the Deathrock. In beginning, the sound was not accepted very well by the audience, but soon they conquered the audience with your songs mixing dancing beats and keyboards with the distortion and heavy guitars. They dominated the LA underground along other deathrock bands like Screams For Tina and Christian Death. In the late 80s, when the band moved out to New Orleans, the bass player took the vocals too. So, in ’90 they released an EP called Don’t Look Back (some day I’ll post here) with a great success If I Never (which recorded a video that I particularly enjoyed, half minimal but still with the essence of song).
They have four studio works, the today’s album from 2006 called Doloroso is the third. A great album with the aforementioned dancing beats, samplers, synthesizers and heavy guitars. All the songs are worthy to be heard again and again and again... I point out the open track Seven Sisters that with Alena were the songs I’ve more heard when I met the band. There’s Clean On The Outside, Seven Seas Of Misery and my favorite: Western Skies, songs that stay in the mind. There are 3 musical clips for this album, some of which you will see below.
Just a curiosity, the first show of London After’s Midnight was when they opened to Ex-Voto in a club called Helter Skelter. Enjoy the sound!

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