quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Séance - Blue Dolphin Blue (1988)


Aargau, Suíça. Temos aqui um synthpop de qualidade com elementos do EBM e do minimalismo (minimalismo esse que influenciava diversas bandas da época). Este duo se formou em '86 e neste disco de hoje eles fizeram um som de certa forma, mais "maduro" do que no álbum anterior de '87, Detlef And Destemonia's End. Aqui já podemos ver um melhor uso dos sintetizadores e nas programações, canções bem trabalhadas, enfim... um som superior (na minha opinião, claro). 
As letras tratam a respeito de temas pessoais de um dia-a-dia qualquer com excessão da faixa título, um tema com uma forte pegada EBM. Destaco aqui todo esse lado A do disco que traz belas canções como My Room, com uma pegada mais darkwave/eletrogothic que me remete ao Poésie Noire; e A House, um synthpop que tem a mais bela melodia do disco. No lado B estão presentes músicas mais minimalistas e experimentais. Não descarto nenhuma das canções, são todas de uma boa audição para aqueles que gostam dos gêneros já citados. Esta é uma banda meio perdida nos 80s, tão boa quanto desconhecida. É como se fosse um lado B dos 80s, que para mim são onde estão as melhores bandas. Apreciem mais este som.

Séance:

Ralf L. Aerne (vocais, programações e guitarras)
Reto Caduff (vocais e samplers)

Blaine L. Reininger (violino e teclados)

Séance - Blue Dolphin Blue (1988)


01 - Blue Dolphin Blue
02 - My Room
03 - A House
04 - Letters
05 - I Wish
06 - Dipsomaniac
07 - Man In Black
08 - The Dove
09 - Moments

>>> Aargau, Switzerland. What we have right here is a quality synthpop with some elements from EBM and the minimal music. This duo were formed in '86 and in this today's album they made a sound in a certain way, more 'mature' than the last 87's album, Detlef And Destemonia's End. Here we can see (or would be hear?) a better use of the synthesizers and programming, more crafted songs... a superior sound (my opinion, of course).
The lyrics are about the day-by-day life excepting the title track, a song with a strong EBM beat. I point out the A side of this disc with excellent songs like My Room, with a electro gothic/darkwave beat which remember me Poésie Noire; and A House, a synthpop with the best melody of this album. The B side have minimal/experimental songs. All songs are good, with a good audition for those who like the above styles. This is a band half lost in the 80s, as good as unknown. It's like a B side from the 80s, for me this B side is where the best bands are. Enjoy it.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

China Crisis - Working With Fire And Steel (Possible Pop Songs Volume Two) (1983)


Kirkby, 1979. Nasceu o China Crisis. Eram comparados a bandas new wave da época, como A Flock of Seagulls e o Echo and The Bunnymen, e na minha humilde opinião não tinham muito a ver, eles faziam um som diferente dessas bandas da época. Uso de sintetizadores e das drum machine (ou máquina de ritmos) diferenciavam o som deles. Sonoridades que lembram muito bem o new romantic de bandas dos 80s mas com letras que abordam o dia-a-dia. Possuíram algumas músicas clássicas na sua carreira, das quais umas 4 estão neste disco de hoje: Working With Fire And Steel
Este disco esteve no top 20 do Reino Unido e recebeu boas críticas. Não há de fato uma música ruim neste disco, são todas excelentes. A começar pela faixa título, um new wave bem dançante. Hanna Hanna foi um dos singles do disco e é, também, uma canção como a faixa título: batida rápida, animada, pra se dançar. Destaco outro single do álbum, Tragedy And Mistery, que tem um baixo bem 'soul music'. E Wishful Thinking, o único single top 10 no Reino Unido da sua carreira que consiste desta belíssima canção, e talvez a mais conhecida música da banda. No geral, este disco é de uma melodia bastante agradável, de se escutar várias vezes. O que acho mais chamativo neste álbum é o uso dos tapes/drum machine/sequenciadores juntos a bateria em algumas músicas, criam uma batida ora minimalista, ora complexa. As vozes do duo que assume os vocais também é bem marcante, combinam perfeitamente com o som produzido. Apenas apreciem mais este som.

China Crisis:

Gary Daly (vocais, sintetizadores)
Eddie Lundon (guitarras, vocais)
Gary 'Gazza' Johnson (baixo)
Kevin Wilkinson (baterias, percussões, tapes, drum machine)

Steve Levy (oboé, saxofone)
Gary Barnacle (flauta)
Anthony Thistlethwaite (sax tenor)

China Crisis - Working With Fire And Steel (Possible Pop Songs Volume Two) (1983)


01 - Working With Fire And Steel
02 - When The Piper Calls
03 - Hanna Hanna
04 - Animals In Jungles
05 - Here Comes A Raincloud
06 - Wishful Thinking
07 - Tragedy And Mistery
08 - Papua
09 - The Gates Of Door To Door
10 - The Soul Awakening

>>> Kirkby, 1979. China Crisis was born. They were assimilated with some new wave bands of the time, like A Flock Of Seagulls and Echo And The Bunnymen. In my opinion they had nothing in common, the sound was different from this bands. The use of synthesizers and drum machine did their sound unique. The sound remember of the new romantic bands of the 80s but with lyrics about the day-by-day life. Four classic songs of their career are in this today's album: Working With Fire And Steel.
This album was a top 20 in the UK and received good reviews. There's absolutely no poor song in this album, are all excellent. Starting by the album's title track, a well dancing new wave. Hanna Hanna was one of the album singles and is a song as the title track: fast and dancing beat. I can point out another single, with the soul bass and a very very good melody: Tragedy And Mistery. And Wishful Thinking, this wonderful/amazing song, the only UK top 10 single of their career. This album have a great melody, pleasant to hear, to hear many times. The most flashy fact in this album is the use of the tapes/drum machines/sequencers with the drums in some songs, creating sometimes a minimal and complex beat. The duo voices are a good point too. Just are in perfectly matching with the sound. Just enjoy this sound.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

And Also The Trees - And Also The Trees (1984)


O post-punk inglês nunca deixará de me surpreender. Este álbum que trago hoje é, no mínimo, perfeito. Talvez não tão perfeito nos dias de hoje (minto, ainda o é) mas se analisarmos o ano em que ele foi lançado e a genialidade das canções aqui, aí teremos algo perfeito. Genialidade essa expressada tanto na sonoridade como nas letras. Mais na sonoridade do que nas letras, pois na época já haviam grandes letristas de bandas já consagradas no cenário dark. Digo, a forma como as canções eram tocadas, com notas e acordes dissonantes que transmitem uma certa psicodelia no som (Talk Without Words, Midnight Garden e Twilights Pool). Isso tudo sem deixar de lado a influência do post-punk da época. 
Não há, em absoluto, uma música ruim neste disco. Destaco aqui Shrine que tem uma belíssima melodia diferente das demais e para mim a mais bonita do álbum; So This Is Silence ficou em minha mente por diversos dias quando conheci a banda; Midnight Garden é perfeita, a guitarra emana um som contagiante e perturbador que percorre toda a música. Este álbum foi produzido pelo Lol Tolhurst, na época ainda estava com o The Cure. Poderia expressar aqui que para mim este seria o melhor álbum da banda mas deixarei que vocês o julguem. Enjoy it!

And Also The Trees:

Simon Huw Jones (vocais)
Justin Jones (guitarras)
Steven Burrows (baixo)
Nick Harvas (bateria)

And Also The Trees - And Also The Trees (1984)


01 - So This Is Silence
02 - Talk Without Words
03 - Midnight Garden
04 - The Tease The Tear
05 - Impulse Of Man
06 - Shrine
07 - Twilights Pool
08 - Out Of The Moving Life Of Circles

>>> The english post-punk never cease to amaze me. This today's album is at least, perfect. Maybe not so perfect in these days (I lie, it still is) but if we take a look to the year that was released and the genius of the songs, we will have something perfect. This genious is expressed in the sonority as well as the lyrics. More on sonority than the lyrics, 'cause in this era had already great lyricists of great bands already enshrined in the dark scene. I said, the way how the songs were played, with dissonant notes and chords transmitting some kind of psychedelia in the sound (Talk Without Words, Midnight Garden and Twilights Pool). All this without forgetting the post punk influence.
There's no bad song in this album. I can point out Shrine with your wonderful melody different from the others and the most beautiful from this album; So This Is Silence stayed in my mind for a while when I met the band; Midnight Garden is perfect, the guitar sounds a catchy and disturbing melody in all the song. This album was produced by Lol Tolhurst from The Cure. I would tell you that this is the best band album for me but I will leave this words to you. Enjoy it!

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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Mellonta Tauta - Rainbow Melodies (2013)



Esta banda argentina da cidade de Mar del Plata, com influências como Cocteau Twins e This Mortal Coil, apresenta um som extremamente sublime nesse segundo disco lançado depois de quase 20 anos do seu primeiro e, até então, último LP de 1994, o Sun Fell. O nome Mellonta Tauta foi tirado de uma história do grande poeta americano Edgar Allan Poe. Este disco é de uma forma atraente aos ouvidos, algo simples com a doce voz de Karina Altamiranda que se mistura entre as batidas new wave minimalistas, algo com uma melodia mais alternativa/pop sem deixar de lado as raízes da banda. Diria que não haveria melhor título para este álbum que vos trago hoje: Rainbow Melodies.
 Twenty Years After foi a primeira que ouvi e tem uma melodia envolvente, seguido da voz angelical da já citada vocalista em uma forma mais grave, mais operística. Raining House já mostra o outro lado de sua voz, sem deixar de lado a influência minimalista acompanhadas de uma guitarra e um baixo bem “Joy Division”. Live Here Forever é simplesmente perfeita; desde sua introdução simples numa combinação entre a voz e os strings até o ótimo jam (se assim posso dizer) que percorre a música até os últimos minutos, sem contar o arranjo do sax que dá outra vida a esta música. É a música ideal para se ouvir enquanto assiste a chuva cair. A faixa título não é de forma alguma menos atraente, porém, existem ainda melhores neste disco. No mais, apreciem mais este som.

Mellonta Tauta:

Karina Altamiranda (vozes)
Daniel López Quiroga (guitarra, baixo, arranjos e produção)
Federico Alpaz (bateria)

Gabriel Boccanfuso (baixo)


Mellonta Tauta - Rainbow Melodies (2013)


01 - Love Is Happiness
02 - Twenty Years After
03 - Sunset Breeze
04 - Raining House
05 - Travel To The End
06 - Live Here Forever
07 - Moonlight Melodies
08 - Paris Noir
09 - Half-full Glass
10 - Rainbow Melodies
11 - Mistery Dream
12 - Pampa Soul
13 - Ice Star
14 - Sunrise Melodies


>>> This argentine band from Mar del Plata, with some influences of Cocteau Twins and This Mortal Coil, has a sound extremely sublime in this second disc released almost 20 years after your first work, the LP Sun Fell. The name Mellonta Tauta was taken from a history by Edgar Allan Poe. This disc is really attractive to ears, simple with the sweet voice of Karina Altamiranda, mixed with the new wave minimal beats, with a alternative/pop melody and preserving the band’s sound from the beginning. I would say there’s no better title for this today’s album: Rainbow Melodies.
Twenty Years After was the first song I’ve heard and have a catchy melody, together with the heavenly voice of the aforementioned singer in a more deep voice, like an opera voice. Raining House presents with another voice type, minimal influences with guitars and a “Joy Division” bass. Live Here Forever is just perfect; since your simple introduction with a combination of voice and strings to the great jam that travel all the music until the last minutes, not to mention the sax. It’s the perfect song to hear watching the rain fall. Enjoy this sound!

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Crystal Night - Crystal Night EP (2014)


A Rússia aparecendo pela primeira vez no blog. Uma das melhores (senão a melhor) descobertas deste ano. Esta banda russa da cidade de Barnaul produz um som na linhagem do darkwave, com claros elementos do post-punk e uma base minimalista. São apenas uma guitarra e um baixo acompanhados de uma batida minimalista mas que produzem um grande som.
Contam apenas com este EP lançado em 2014 mas que já mostra muito a respeito do que podemos esperar da banda para um futuro álbum, talvez.
Todas as músicas são excelentes para quem gosta dos estilos citados acima. Posso destacar aqui Waiting For Something e Feel The Pain (que tem uma batida que me lembrou muito Sunrise do New Order); esta última peca por ter apenas poucos minutos de música pois é de fato um som bem contagiante, um convite a pista de dança. Doomsteps possui uma melodia bem sombria, melancólica, e nem por isso deixa de ser um ótimo som. Apreciem sem moderação e espalhem este ótimo som. :]

Crystal Night:

Anton Dityatev (vocal, guitarras e drum machine)
Ekaterina Kolodnikova (baixo)

Crystal Night - Crystal Night EP (2014)


01 - Lost Highway
02 - Price
03 - Waiting For Something
04 - Doomsteps
05 - Feel The Pain

>>> Russia appearing for the first time here. One of the best (maybe the best) discover from this year. This russian band from Barnaul makes a darkwave sound with some post-punk elements in a minimalist base. They are just a guitar and a bass added to a drum machine but they makes a great sound. Just this EP was released in 2014 and show us what we’ll have in an album in the future (maybe).
All the songs are great songs for those who like gothic/post-punk/darkwave. I can point out Waiting For Something and Feel The Pain (this last have a beat like Sunrise from New Order); the only sin of  Feel The Pain is that it have few minutes, 'cause is a really really catchy sound, an invite to the dance floor. Doomsteps have a dark/melancholic melody but still a great sound. Enjoy and disclose this amazing sound. :]

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Segundo Inverno - Segundo Inverno EP (2009)


Uma banda que conquistou e ainda conquista espaço na cena underground do Brasil. Buscando suas influências no minimalismo do post-punk e mesclando com doses experimentais que variam de acordes ‘sujos’ nas guitarras a teclados simples, mas que ganham destaque dos demais instrumentos. Conheci esta banda em meados de 2010 através do seu segundo EP O Homem dos Olhos Cinzas e este EP há uns 2 anos e desde então ele está sempre presente em meus setlists.
Vermelho é uma poesia um tanto abstrata, me remete a luxúria. Viver e Morrer é um dos vícios sonoros (para mim, claro) desse EP (aquela guitarrinha repetindo as simples notas); a letra me remete a um rapaz de coração quebrado e angustiado pelo um desafeto amoroso. Melancolia é uma poesia um tanto quanto obscura sobre as inúmeras fases de uma melancolia, a perseguição de uma melancolia...
A banda hoje trocou a bateria programada por uma bateria acústica e, até onde sei, continua em atividades. Enjoy it!

Segundo Inverno:

Dennis 80's (vocais, guitarras)
Renato Andrade (guitarras, backing vocal)
Coy (baixo)


01 - Vermelho
02 - Viver e Morrer
03 - Lembranças de Uma Noite Fria
04 - O Inimigo Tem Sempre Mais Armas Que Você
05 - Melancolia
06 - Lígia

>>> This band conquered and still winning attention in the Brazil underground scene. With influences from the post-punk minimalism and mixing with some experimental doses of heavy guitars and simple keyboards, but this doses stand out among the other instruments. I met this band by 2010 through this second EP called “O Homem dos Olhos Cinzas” and this homonymous EP two years ago and since then is in my setlists.
Vermelho is a abstract poem, makes me wonder in lust. Viver e Morrer is one of the sound addictions (for me, of course) of this EP (the guitar repeating the simple notes along the song); the lyric brings me a boy with heart broken and visibly worry about some love problem. Melancolia is a poem about the numerous stage of melancholy.
Nowadays the band change the programmed drum for the real drum and keep in activity. For those who like post-punk, enjoy it!

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Excès Nocturne - L'Écho des Lumiéres EP (1989)


Excès Nocturne é o tipo de som que se pode esperar vir da França. Com um pé no post-punk, outro no gothic, fazem um som na linha coldwave com um baixo contundente, uma guitarra no estilo Bauhaus/Siouxsie, programações minimalistas e os vocais femininos de Corine Zemny (aka Ariane) que se encaixam perfeitamente ao som proposto. Começaram como um quinteto e logo se transformaram num quarteto e terminaram como um trio, trio este que gravou este belo EP. Tiraram o nome da banda de um filme homônimo que foi exibido certa vez num cinema de bairro. A banda encerrou suas atividades em ’89 porém retornaram em 2006 com os mesmos três integrantes da última formação e em 2009 lançaram um novo EP com 3 novas versões para algumas músicas já lançadas nos trabalhos dos 80s, incluindo uma versão (ótima por sinal) para “Le Soleil S’Est Noyé” deste EP que vos trago hoje. Só posso dizer algo sobre esta banda: ainda bem que voltaram as atividades! Da cidade de Sallaumines para o mundo. Apreciem.

Excès Nocturne:

Ariane (vocais)
Richard Horon (baixo)
Rémy Lozowsky (guitarras e programações)

Excès Nocturne - L'Écho des Lumiéres EP (1989)


01 - L'Écho des Lumiéres
02 - L'Or A...
03 - La Passion des Jours
04 - Le Soleil S'Est Noyé

>>> Excès Nocturne is the kind of sound that we hope to hear from France. With influences from post-punk and gothic, they made/make a coldwave sound with a bruising bass, guitars like Bauhaus/Siouxsie, minimal programmings and the female voice of Corine Zemny (aka Ariane) that fit perfectly with the sound. They start as a five piece, soon became a four piece and in the end a trio. The trio that recorded this beautiful EP. They took the name of a movie shown in a cinema de quartier. The band split in ’89 but returned in 2006 with the same trio from the last line-up and in 2009 released a new EP with 3 new versions for same songs released at the 80s, included a version (a great version I said) to “Le Soleil S’Est Noyé”. I only can say one thing about this band: thankfully they returned to activities! From Sallaumines to the world. Enjoy this sound.

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